Enfrentando a violência de gênero nos serviços de saúde reprodutiva
Os movimentos #metoo e #timesup aumentaram a conscientização global sobre agressão sexual e Violência baseada no gênero. Os prestadores de cuidados de saúde são muitas vezes os primeiros a saber se está a ocorrer violência ou se uma mulher sofreu violência no passado; portanto, eles desempenham um papel crítico na abordagem da violência contra as mulheres. A OMS publicou recentemente nova orientação sobre o treinamento de profissionais de saúde para cuidar de mulheres e meninas vítimas de violência. A USAID lançou o guia, Trabalhando com homens e meninos para acabar com a violência contra mulheres e meninas. Além disso, a edição de 2018 da Planejamento Familiar: Um Manual Global para Provedores de Saúde (publicado conjuntamente pela OMS e pelo Johns Hopkins Center for Communication Programs com o apoio da USAID) inclui orientações atualizadas para profissionais de planejamento familiar sobre o atendimento a mulheres que sofreram violência.
Conclusão
Essas áreas têm desafiado os provedores de planejamento familiar, defensores, formuladores de políticas e doadores a expandir as conversas, adaptar-se a novos desenvolvimentos e resolver criativamente alguns dos problemas mais urgentes do mundo no planejamento familiar. Mudanças na forma como coletamos, analisamos e divulgamos dados, bem como melhorias na captura de dados mais precisos e em tempo real, revolucionaram a forma como os programas e serviços são projetados, implementados e avaliados.
Embora tenhamos feito grandes progressos, mais trabalho precisa ser feito para que todas as mulheres e meninas possam controlar sua própria saúde reprodutiva. Enquanto olhamos para a próxima década, continuaremos a ultrapassar os limites em direção a novas conquistas.