Moderador: Sra. Aissata Fall, representante regional para a África Ocidental e Central, PRB
Painelistas:
- Sra. Sorofing Traoré, ponto focal da juventude UCPO/FP2030, Mali.
- Dra. Alice Ndjoka, diretora assistente, Programa Nacional de Saúde Reprodutiva do Ministério de Saúde Pública, Higiene e Prevenção, República Democrática do Congo.
- Sra. Aminatou Sar, diretora do Centro da África Ocidental e Escritório do Senegal, PATH.
- Dr. Bwato N'sindi, especialista técnico (MH/RHCS), chefe da Unidade de Saúde Sexual e Reprodutiva, UNFPA, Togo.
Durante esta sessão, os participantes discutiram recomendações de política em relação às necessidades únicas dos jovens e à disponibilidade de uma gama completa de contraceptivos. Os palestrantes (Ministérios da Saúde, organizações juvenis e TFPs) compartilharam avanços notáveis, como a aprovação do programa de educação em valores e saúde sexual no Togo, a promoção pelas autoridades da RDC de espaços “amigos dos jovens” nas unidades de saúde e na comunidade e inclusão do uso de contraceptivos juvenis nas leis de saúde reprodutiva de seus respectivos países (RDC, Mali, Senegal e Togo). No entanto, este contexto legal continua a ser insuficiente ou sujeito a constrangimentos socioculturais.
Na RDC, a lei limita a escolha de métodos contraceptivos por jovens de 15 a 17 anos sem autorização dos pais e proíbe o acesso sem o consentimento dos pais para menores de 15 anos. No Mali e no Togo, preconceito, falta de profissionais de saúde habilidades de aconselhamento e a influência de líderes religiosos conservadores são os principais obstáculos. Apesar do crescente compromisso da sociedade civil e dos líderes religiosos, as barreiras socioculturais permanecem. Todos concordam que não houve melhora significativa no acesso dos jovens à contracepção, ressaltando a necessidade de fortalecer o reconhecimento e o envolvimento dos jovens como atores de pleno direito no desenvolvimento de políticas e programas.