Uma característica especial do Compêndio Digital de Saúde apresenta atualizações de 16 estudos de caso, todos focados em planejamento familiar e iniciativas de saúde digital. Esses estudos de caso foram originalmente lançados como parte do agora inativo mHealth Compendium. Na década desde o lançamento do Compêndio de mHealth, algumas das iniciativas estudadas se expandiram em escopo e escala, enquanto outras se tornaram inativas. Analisando os estudos de caso atualizados, vemos sete lições emergentes sobre sustentabilidade e escalabilidade.
Lição 1: Envolvimento do Ministério
Para a sustentabilidade das iniciativas de saúde digital em nível nacional para programas de planejamento familiar, o elemento mais crítico é o envolvimento do Ministério da Saúde (MS). Os programas devem ser aprovados e, idealmente, elaborados em parceria com o MS antes da implementação. Isso é especialmente vital, pois mais países exigem que as ferramentas digitais de saúde sejam hospedadas, gerenciadas e mantidas no país. Em alguns casos, as soluções podem ser projetadas com a implementação nacional em mente desde o início, para garantir que os principais componentes sejam totalmente integrados aos padrões de prática e às estruturas de gerenciamento do governo. Quando ocorrem mudanças no financiamento (por exemplo, quando um projeto financiado por doadores termina), a vontade política e o investimento do governo desempenham um papel essencial para determinar se – e por quanto tempo – as atividades de planejamento familiar continuarão.